segunda-feira, 25 de junho de 2012

MARIANA GUIA DE TURISMO MINAS GERAIS



Como Chegar:
De Belo Horizonte o caminho mais prático e todo asfaltado é pela BR040, sentido Rio de Janeiro. Depois de rodar aproximadamente 20 quilômetros, entrar no trevo sentido Ouro Preto (BR356 - rodovia dos Inconfidentes) e seguir até Mariana.
Há duas opções para quem sai de São Paulo capital. A primeira é pela BR381 até o trevo para Lavras. A partir daí pegar a BR265 até Barbacena. Desta cidade acessar a BR040 sentido Belo Horizonte até Conselheiro Lafaiete. Entrar em Lafaiete e seguir pela Estrada Real (asfaltada), passando por Ouro Branco, Ouro Preto e finalmente chegando a Mariana. A outra opção é seguir de São Paulo direto para Belo Horizonte (BR381 - rodovia Fernão Dias). De Belo Horizonte pegar a BR040 (sentido Rio de Janeiro) até o trevo para Ouro Preto (Alphaville). A viagem continua pela BR356 (rodovia dos Inconfidentes), passando por Ouro Preto e chegando a Mariana. Embora no mapa este trecho pareça mais longo, a distância é quase a mesma em relação à primeira alternativa. Isso acontece porque a BR265 é bastante sinuosa.
Do Rio de Janeiro (capital) o trajeto é quase todo pela BR040 até Conselheiro Lafaiete, passando por Petrópolis, Juiz de Fora e Barbacena. De Lafaiete pegar a Estrada Real (asfaltada), passando por Ouro Branco e Ouro Preto. Daí são apenas mais 12 quilômetros até Mariana.
Quem vem do Espírito Santo segue pela BR262 até Rio Casca. De lá o percurso é pela MG329 para Ponte Nova. Depois desta cidade a viagem continua pela MG262 até Mariana.
Os turistas do sudeste de Minas (norte da Zona da Mata mineira) e norte do Rio de Janeiro devem seguir até Viçosa (MG). De lá pegar a BR120 para Ponte Nova. Desta cidade seguir a MG262 até Mariana.
Distâncias:
Belo Horizonte - 110KmRio de Janeiro - 415Km
São Paulo - 700Km
(via São João Del'Rei)
São Paulo - 690Km
(via Belo Horizonte)
Brasília - 890KmVitória - 429Km
São João Del'Rei - 196KmConselheiro Lafaiete - 62Km
Caraça - 90KmOuro Preto - 12Km



contato: 31 3426 4469
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Prefeitura nega descaso com o Turismo de Mariana



O Jornal Ponto Final conversou essa semana com Luiz Otávio (Bizute), Guia Regional de Turismo de Mariana. Luiz deixou exposta a situação atual do turismo na cidade, e demonstrou insatisfação com relação ao mesmo.
Os fatores que contribuem para a desvalorização do turismo no município são, segundo Luiz: o Portal Turístico, próximo da rodoviária com mendigo dormindo no local; as igrejas que fecham a hora que querem; os vadios e bêbados, que continuam fazendo pontos no Terminal Turístico; várias placas obsoletas, proibindo ônibus de turismo de entrar na cidade, o que não vem ocorrendo, causando várias empresas de turismo cortar Mariana do roteiro; algumas construções se danificando; dentre outros fatores.
Questionada sobre as denúncias, a Prefeitura de Mariana – através da Secretaria de Turismo e Cultura – nos informou sobre:
- O Portal Turístico, posto de informação turística próximo à rodoviária:
O Portal foi passado para a  Secretaria de Administração e colocado a disposição da  Guarda Municipal o referido espaço desde julho de 2010. Não é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.
- As Igrejas fechando a hora que querem:
O horário de funcionamento das igrejas é definido pelas irmandades, elas que administram cada igreja. Mas na apresentação do Inventário da Oferta Turística de Mariana, o problema foi levantado e a Arquidiocese ficou de ver um melhor horário para abertura das igrejas.
- Vadios e bêbados no terminal turístico:
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Cidadania já faz um trabalho de ajuda às pessoas que ficam ali no espaço do terminal. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Cidadania já estão finalizando o projeto de inclusão com os frequentadores do espaço perto do terminal. Serão encaminhados para fazer oficinas ou encaminhadas para consultas em clínicas. Porém são eles que não querem sair de lá, são pessoas inclusive que possuem família e residência, mas escolheram ficar mendigando. A prefeitura faz a parte de ajudar oferecendo alternativa de melhora de vida e até profissionalismo. O Terminal é um espaço público e não é proibida a permanência de pessoas naquele lugar. Existem outras ações que também estão sendo tomadas, como a colocação de grades na mureta de trás do Terminal, levantamento de serviços a serem feitos para reforma do mesmo, como poda de árvores, reforma de telhado, iluminação e instalação de ponto de informação turística da Prefeitura de Mariana.
- Várias placas obsoletas, proibindo ônibus de turismo de entrar na cidade:
Placas com informações erradas serão substituídas por outras com informações turísticas e coerentes com o procedimento adequado para os ônibus de turismo e para  turistas. Estamos aguardando a licitação.
- Falta de atividades visando atrair turistas:
As Bandas de música continuam se apresentando nos eventos da cidade,  O Projeto Seresta no Jardim será  realizado mensalmente na Praça Gomes Freire, e a Prefeitura sempre apoiou a apresentação de músicos locais. A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura e Turismo, realiza eventos regularmente não só para atrair turistas, mas para diversão, cultura e lazer dos marianenses. O turista é sempre bem-vindo e pode desfrutar de todos os atrativos que a cidade oferece. O turista recebe o apoio necessário na AGTURB (Associação de Guias de Turismo) no Terminal Turístico e no CAT (Centro de Atenção ao Turista) na Rua Direita. Foi feito um levantamento de algumas ações a serem feitas para melhoria do turismo na cidade tais como uniformização do receptivo turístico no CAT e na nova sala a ser instalada no Terminal Turístico.
Luiz ainda sugere melhorias para o Turismo: “A gente tem que unir forças, reativar o COMTUR, que é o Conselho Municipal de Turismo, através do COMTUR pode-se tomar várias ações. O turismo está aí, é uma fonte de renda, nós estamos aí com o turismo ‘bombando’ do Nordeste, porque eles estão organizados, a gente faz a propaganda nossa muito timidamente.” Ressalta ainda que “o repasse de verba que é feito para AGTURB, assim como para algumas entidades autorizadas, possibilita dar andamento às nossas diretrizes que é atender bem os turistas, levar o nome de Mariana nos eventos como a gente faz. Então a gente reverte essa verba para a comunidade. Há sim uma parceria entre a Associação e a Prefeitura através da Câmara Municipal que foi votado e aprovado esse repasse e a gente faz tudo devido a esse dinheiro.” Finaliza o Guia Regional de Turismo.

IMAGENS DE MINAS GERAIS



GUIA DE TURISMO MG 


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PASSEIO NA CIDADE HISTÓRICA OURO PRETO






  • Duração: 1 dia(s)
  • R$ 150 / pessoa
  • (com base em 2 passageiros)

  • Ouro Preto ponto obrigatório de visita para quem se interessa pela História do Brasil e aos apreciadores da cultura e arte barroca, expostas em suas casas coloridas os elementos quadrados, os beirais, as janelas, sacadas e portas formando uma sucessão harmoniosa de fachadas, além de pontes, chafarizes, igrejas, museus e edifícios públicos, completam esse cenário histórico. A cidade possui o maior acervo homogêneo de arquitetura colonial do mundo e diversos monumentos históricos preservados, a maior parte desse patrimônio foi erguido em meados do século XVIII pela sociedade colonial, toda ostentação era mantida por meio da intensa exploração das inúmeras reservas de ouro na região. Em 1933, a cidade foi declarada Monumento Nacional por Decreto Federal, e em 1980 Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Guia Henrique 

Contatos : 31 3426 4469
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ESTRADA REAL

Estrada Real

Pelos pés incansáveis dos índios e os facões afiados dos bandeirantes, foi aberta, há mais de trezentos anos, uma estrada ligando o litoral ao interior de Minas Gerais. A estrada que transpunha a temida Serra da Mantiqueira levou bravos homens de outras épocas a descobrirem, num dos belos rios provenientes das montanhas do Espinhaço, uma das maiores reservas de ouro – e depois, de diamantes – de todo o mundo. A notícia da riqueza destas terras fez com que a Coroa Portuguesa decretasse como legal apenas uma das muitas vias, instituindo crime de lesa-majestade para aquele que adentrasse ou deixasse as ‘‘minas gerais’’ sem passar por um dos seus registros de fiscalização e controle. A intenção era evitar o contrabando e, assim, aumentar os ganhos da Fazenda Real. Durante todo esse tempo, três grandes caminhos foram controlados e se tornaram as primeiras estradas oficiais do Brasil, ligando Paraty, Rio de Janeiro e o Arraial do Tejuco (Diamantina) à região de Vila Rica (Ouro Preto). A Estrada Real foi lugar de bandeirantes, imigrantes, tropeiros, boiadeiros, escravos, garimpeiros, representantes da Coroa, inconfidentes e figuras lendárias, hoje imortalizados pela memória falada do povo singular e hospitaleiro que habita em suas margens. 



Os Caminhos
Diversidade
Cidades pertencentes a Estrada Real



Utilizando velhas trilhas dos índios Guaianás, alguns bandeirantes, saindo da região de São Paulo, cortaram matas serras e abriram um caminho para facilitar a locomoção e, assim, o transporte entre o litoral e a região mineradora. Mais tarde, este caminho, de Paraty a Ouro Preto, foi chamado de Caminho Velho. Uma pequena alça estendia esta estrada até as importantes vilas da Sabará e Caeté. Agora chamado de Caminho do Sabarabuçu, esta extensão do Caminho Velho tinha como referências o Rio das Velhas e a Serra da Piedade. Alguns anos depois, com a expulsão de piratas e ladrões do Porto do Rio de Janeiro e da Ilha Grande, o governo português incentivou a abertura de uma segunda via em direção à ‘‘terra das montanhas’’. Garcia Rodrigues, um explorador com vasta experiência, planejou e executou a construção de um Caminho Novo, do Rio de Janeiro a Ouro Preto, mais rápido e mais preparado para receber o enorme fluxo populacional que migrava para as cidades mineradoras. Logo após sua conclusão, a Coroa Portuguesa transferiu parte de seus registros para este caminho e decretou ilegal a utilização do Caminho Velho. Existia, ainda, um terceiro Caminho, o dos Diamantes, ligando Ouro Preto a Diamantina. Privilegiado pela beleza cenográfica da Serra do Espinhaço, esta via se destacou a partir de 1729 com a descoberta das ‘‘pedras brilhantes’’, abundantes na região.

Com sua diversidade climática, geográfica e, sobretudo, étnica, a Estrada Real foi sendo construída, ao longo do tempo, como um dos roteiros mais plurais do País. São centenas de municípios no seu entorno com características culturais, religiosas e econômicas diversificadas. Tudo isso faz da Estrada Real um dos destinos turísticos mais atraentes e interessantes do País. Quem procura aventura, cultura, natureza exuberante, gastronomia farta e as mais belas cidades históricas, está no caminho certo.

• Acaiaca• Aiuruoca• Alagoa• Alfredo Vasconcelos• Alto Rio Doce• Alvinópolis• Alvorada de Minas• Amarantina (Distrito de Ouro Preto)• Andrelândia• Antônio Carlos• Areias• Baependi• Barão de Cocais• Barbacena• Barroso• Bela Vista de Minas• Belmiro Braga• Belo Horizonte• Belo Vale• Bias Fortes• Biribiri (distrito de Diamantina)• Bom Jesus do Amparo• Buenópolis• Cachoeira Paulista• Caeté• Cambuquira• Capela Nova• Carandaí• Carmésia• Carmo de Minas• Carrancas• Casa Grande• Catas Altas• Catas Altas da Noruega• Caxambu• Chácara• Chiador• Cipotânea• Comendador Levy Gasparian• Conceição da Barra de Minas• Conceição do Ibitipoca (Dist. Lima Duarte)• Conceição do Mato Dentro• Conceição do Rio Verde• Congonhas• Congonhas do Norte• Conselheiro Lafaiete• Coronel Pacheco• Coronel Xavier Chaves• Couto de Magalhães de Minas• Cristiano Otoni• Cristina• Cruzeiro• Cruzília• Datas• Delfim Moreira• Desterro de Entre Rios• Desterro do Melo• Diamantina• Diogo de Vasconcelos• Dom Joaquim• Dom Viçoso• Dores de Campos• Dores de Guanhães• Entre Rios de Minas• Ewbank da Câmara• Extração (Distrito de Diamantina)• Felício dos Santos• Ferros• Gouveia• Guanhães• Guará• Ibertioga• Ibituruna• Ingaí• Itabira• Itabirito• Itambé do Mato Dentro• Itamonte• Itanhandú• Itaverava• Itutinga• Jaboticatubas• Juiz de Fora• Lagoa Dourada• Lambari• Lamim• Lima Duarte• Madre Deus de Minas• Maria da Fé• Mariana• Marmelópolis• Matias Barbosa• Milho Verde (distrito)• Moeda• Monjolo• Monjolos• Morro do Pilar• Nazareno• Nova Lima• Nova União• Ouro Branco• Ouro Preto• Paraty• Passa Quatro• Passa Tempo• Pedralva• Pedro Teixeira• Pequeri• Piau• Piedade do Rio Grande• Piranga• Ponte Nova• Pouso Alto• Prados• Presidente Bernardes• Presidente Kubitschek• Queluzito• Raposos• Resende Costa• Ressaquinha• Rio Acima• Rio Espera• Ritápolis• Sabará• Santa Bárbara• Santa Cruz de Minas• Santa Luzia• Santa Rita de Ibitipoca• Santana de Pirapama• Santana do Deserto• Santana do Garambéu• Santana do Riacho• Santana dos Montes• Santo Antônio do Itambé• Santo Hipólito• Santos Dumont• São Brás do Suaçuí• São Gonçalo do Rio Abaixo• São Gonçalo do Rio Preto• São João Del Rei• São João Nepomuceno• São Lourenço• São Sebastião do Rio Verde• São Thomé das Letras• São Tiago• São Vicente de Minas• Senador Firmino• Senhora de Oliveira• Senhora do Porto• Senhora dos Remédios• Serro• Simão Pereira• Soledade de Minas• Tiradentes• Três Rios• Virgínia

CONTATOS: (31) 3426 4469 / 94316649

domingo, 24 de junho de 2012

GRUTAS MINEIRAS


Grutas Mineiras



Gruta de Maquiné

A maior gruta de Minas Gerais fica próxima à cidade de Cordisburgo, a 120 km de Belo Horizonte. Uma beleza natural que foi descoberta e explorada em 1834 pelo cientista dinamarquês Dr.Peter Lund. São 440 metros de extensão abertos ao público para conhecer e admirar os sete salões e galerias, formados pelo trabalho de erosão da água. Os estalactites formam figuras inusitadas que lembram um urso, um elefante e há também cristais brilhantes em formato de franjas, grinaldas e lustres.

Na área foram encontradas pedras, ossadas humanas, pinturas rupestres e restos de animais pré-históricos, tornando a Gruta de Maquiné o berço da Paleontologia Brasileira. A gruta possui iluminação e passarelas que permitem aos visitantes transitarem com segurança pelas maravilhas do lugar, e todo o percurso é acompanhado por um guia local. Recomenda-se ir pela manhã ou no final da tarde, porque a gruta fica quente durante o dia. Está aberta diariamente de 8h às 17h.

Gruta da Lapinha

Uma obra de arte esculpida pela natureza e de uma beleza extraordinária. Quem conhece a Gruta da Lapinha se surpreende por não imaginar o que está escondido dentro dela. Localizada na região arqueológica de Lagoa Santa, a 38 Km de Belo Horizonte, a gruta possui uma área de 511 metros de extensão abertos à visitação com profundidade de 40 metros.

Surgiu a partir de rochas calcárias formadas pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas. Em seus salões existem os chamados espeleotemas, depósitos minerais do interior da caverna que possuem variadas formas, destacando a couve-flor, cascata, cortinas e pirâmides. A Gruta da Lapinha foi descoberta em 1835 pelo cientista dinamarquês Peter Lund, que vivia na região. Em suas escavações Lund descobriu fósseis de animais e as ossadas do chamado “homem de Lagoa Santa”, fundamental para as pesquisas da paleontologia no Brasil.

A Gruta da Lapinha funciona diariamente das 8:30h às 16:30h, com atendimento de guias especializados. Há iluminação artificial, escadas e passarelas que dão acesso aos locais mais difíceis. Na parte externa o visitante pode conferir o museu do castelinho e o Espaço Cultural e Ambiental Dr. Lund, com exposições sobre a região da APA – Carste de Lagoa Santa, além da réplica em tamanho natural da famosa Preguiça Gigante. A região de muito verde também é um convite para um agradável piquinique, e encontra-se próximo à entrada dois restaurantes que oferecem a tradicional comida mineira, além de quiosques de doces e artesanatos.

Gruta Rei do Mato


A Gruta Rei do Mato está a 70 quilômetros de Belo Horizonte e a aproximadamente 600 quilômetros das principais capitais brasileiras. A apenas 6 quilômetros do centro de Sete Lagoas, é possível percorrer 220 metros de extensão com desnível de 30 metros. As formações de estalagmite da gruta chamam a atenção de geólogos e visitantes de todo o mundo.

A gruta passou a ser visitada turisticamente em 1988 e recebeu o nome de Gruta Rei do Mato em homenagem a um forasteiro, que chegou na região na década de 1930 e passou a morar nas imediações da caverna e a extrair da Mata Seca, própria das regiões Calcárias, o seu sustento, alguns diziam que era um soldado fugitivo da Revolução de 30. Ficou conhecido na cidade como Rei do Mato, porque morava na Mata. Desapareceu da mesma forma que chegou na região, sem ninguém saber qual o seu destino.

Em 2010 o IEF assumiu a proteção e preservação da gruta e da área em torno da mesma, passando então a ser denominada toda a região de Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato. Dessa forma a SELTUR ficou com a administração financeira e turística especificamente da Gruta e o IEF de todo o monumento.

Quem pretende visitar a Gruta Rei do Mato deve se preparar para um espetáculo gracioso e harmonioso da natureza. 

sábado, 23 de junho de 2012

Sementes Negras

Não se sabe ao certo quem descobriu a primeira pedrinha de ouro. Corria algum dia entre 1693 e 1698. Provavelmente a expedição era comandada por Duarte Lopes. Naqueles idos bandeirantes serpenteavam as montanhas de Minas em busca da lendária Serra de Sabarabuçu, relatada pelos índios. Eram homens rudes, pois as adversidades assim exigiam, mas não perdiam a sensibilidade para reconhecer o fausto. Tanto é assim que nosso anônimo descobridor decerto ficou curioso com as pedrinhas escuras encontradas, enquanto escarafunchava o rio Tripuí (água veloz, em tupi). Ouro negro, eclipse de um sol de mais puro quilate, encoberto por uma camada fina de óxido de ferro.


A amostra chegou ao Rio de Janeiro, aos olhos do governador, que já havia recebido outras anteriores das minas de Itaverava. Constatado seu valor deu-se início à corrida. A fábula povoou a imaginação de aventureiros, que se introduziram nas matas num sobe e desce em busca de uma referência para a glória, um pico chamado Ita-corumi (pedra-menino), hoje Itacolomi. Aos seus pés estavam as tão sonhadas minas.
Bandeira de Antônio Dias em 1698: a primeira a chegar. A fundação de um primitivo arraial se deu no morro de São João, onde também foi celebrada a primeira missa pelo padre João de Faria Fialho. Um grupo relativamente pequeno, que depois se multiplicaria aos milhares. Trinta anos depois a cidade contaria perto de 40 mil pessoas, a maior aglomeração de toda a América Latina. Quarenta mil interesses diferentes... E o ouro, apesar de muito, não era suficiente para alimentar a ambição. Começam os confrontos.












Entre 1707 e 1709 ocorreu o primeiro grande conflito, envolvendo essencialmente paulistas e portugueses: a Guerra dos Emboabas. Ambos defendiam terem direitos legítimos sobre o eldorado, reivindicavam a concessão de terras e minas. Ainda em 1709 seria criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, tendo Mariana como capital. Dois anos mais tarde os núcleos de Ouro Preto, Antônio Dias, Ouro Podre e Padre Faria foram elevados à categoria de vila. Nascia a Vila Rica de Albuquerque



Enquanto no litoral a sociedade colonial permanecia engessada em sua estrutura fechada, em Minas nascia um caos social que se movimentava efervescentemente. Ambição era a locomotiva, o ouro o combustível. Ascensão social, embora difícil, era possível: bastava uma bateada feliz e muita astúcia. Mercadores, artesãos, engenheiros, advogados, clero, nobres, médicos, poetas, serviçais... O ecletismo se firmava, gerando uma nova consciência, um espírito libertino, capaz de caminhar com os próprios pés. Não foi uma tarefa fácil. Que o digam Felipe dos Santos e os Inconfidentes (ler "Sonho de Liberdade").
Minas crescia e em 1720 tornou-se uma capitania autônoma, sendo a capital transferida para Vila Rica. Encontrava-se ouro como em nenhum outro lugar, fazendo as lendas do Rei Salomão parecerem ingênuos contos infantis. A festa para celebrar o translado do Santíssimo Sacramento (1733), da igreja do Rosário para a matriz do Pilar, marcou esta época. Cronistas relatam a pompa das vestimentas e artefatos, repletos de ouro e pedras preciosas.

O fausto durou até 1750. A partir daí o metal amarelo começou a escassear. A Coroa intensifica a fiscalização, combatendo o contrabando (muito grande), e força os mineradores a garantirem as cotas estabelecidas de impostos. A opressão culminou com a Inconfidência Mineira, movimento rechaçado duramente por Portugal. Minas e o Brasil não seriam mais os mesmos.
Vila Rica virou Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823 e permaneceu como capital da Província de Minas Gerais até 1897, ano da inauguração de Belo Horizonte. Os anos setecentos se foram, mas legaram um futuro que hoje nos presenteia com uma das histórias mais interessantes da saga humana.

e o peso da opressão...
Apure os ouvidos ao andar pelas ruas de Ouro Preto. Sem muito esforço e alguma imaginação é possível ouvir os sussurros conspiratórios, os ideais subversivos, as intrigas palacianas... Os paralelepípedos cobrem um chão sagrado, abençoado pela história. E onde há história há interesses dicotômicos, que se chocaram violentamente pelas ruas de Vila Rica.
Felipe dos Santos e Pascoal Guimarães foram os primeiros a enfrentarem a autoridade da Coroa. Eram mineradores e se revoltaram contra a instalação das Casas de Fundição e a cobrança de 20% de todo ouro recolhido (chamado Quinto). Detinham certa influência e mobilizaram militares, mineradores, clero e parte do povo. A Sedição de Vila Rica, como ficou conhecida a revolta, foi duramente reprimida. Pascoal foi condenado e teve sua propriedade incendiada. A pena de Felipe dos Santos foi mais severa: enforcamento. Outros estudiosos alegam que seu corpo foi amarrado a cavalos e arrastado pelas ruas, para depois ser esquartejado. O horror gerou um nó na garganta que mais tarde ganharia a força de um grito de liberdade.
A Coroa não soube dosar a medida de sua autoridade. é certo que não podiam ser complacentes, uma vez que deveriam perpetuar o controle de Portugal sobre a colônia rica e distante milhares de quilômetros. Exerciam um controle sobre homens rudes, talhados pelas crueldades recíprocas, ambições desmedidas e aspereza de um lugar belo mas hostil. Também havia aqueles que não queriam pagar imposto algum e se aproveitavam da situação para conquistar a simpatia da sociedade. Vila Rica não teve infância. Cresceu rápido demais. A Coroa sabia disso: parecia prever a efemeridade de seu poder. Era preciso ganhar o máximo em menos tempo possível.
Os becos estreitos testemunharam inconfidências

Neste local, na rua São José, residia Tiradentes. Por ordem da Coroa a casa foi demolida, o terreno salgado e nele levantado um padrão da infâmia.
Casa de álvares Maciel, onde se reuniam os inconfidentesO ouro vazava por todas as frestas. O contrabando faz deduzir, com certeza quase absoluta, que muito mais ouro foi retirado do que consta nos registros oficiais. Muitos esconderam na fé o resultado do ardil. Igrejas com altares suntuosos, santos do pau-oco; tudo era permitido aos que escondiam seus ganhos. Não demorou para que as minas demonstrassem exaustão. Na contramão do fato, a nobreza portuguesa aumentou os impostos, garantindo os lucros dos tempos de opulência. Contestavam o declínio alegando o aumento constante no número de mineradores e dos recursos cada vez maiores empregados na atividade. Não convenceram. Cresceu o sentimento de insatisfação.
Casa de Cláudio Manuel da Costa

Tiradentes esquartejado - quadro de Pedro Américo (Museu Mariano Procópio - Juiz de Fora MG)
Por volta de 1783 a produção já tinha caído consideravelmente e continuava a cair. O Iluminismo e outros pensamentos europeus ecoaram na mente dos formadores de opinião. Poetas, juristas, militares, padres e até setores do poder constituído se envolveram num movimento libertário. Queriam Minas livre de Portugal, queriam uma universidade, queriam indústrias... A gota d'água era a Derrama, a cobrança acumulada de todos os impostos atrasados, sem levar em conta o esgotamento das minas.
O ápice se deu em 1789, entretanto não chegou a eclodir como o planejado. Houve traições e a denúncia de Joaquim Silvério dos Reis. Pessoas importantes recuaram e negaram envolvimento. Poucos foram condenados e entraram para a história como "inconfidentes", um nome depreciativo. O processo-crime, denominado "Autos da Devassa", foi aberto. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi o único a declarar abertamente participação. Permaneceu preso por três anos, assim como os outros inconfidentes. Também foi o único condenado à morte, sendo enforcado em 1792 e seu corpo esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas. Os demais foram exilados na África.

O poeta Cláudio Manuel da Costa foi encontrado morto na prisão. Declararam que fora suicídio(?). A cabeça de Tiradentes foi exposta em plena Vila Rica. Sumiu misteriosamente e nunca foi encontrada. Seu paradeiro suscita muitas versões, mais um pitada de sabor nas histórias de Ouro Preto. No local onde estivera o poste (atual praça Tiradentes) se encontra hoje um monumento ao Mártir. A estátua em bronze de Tiradentes está de costas para o palácio do governador. Desdenha da opressão do poder. O movimento não foi em vão: o Brasil se tornaria livre três décadas depois. Inconfidente deixou de ser xingamento; 


Ouro Preto não é feita só de histórias douradas. A natureza foi bem generosa e também exigiu sua cota de sacrifício. O ouro, neste aspecto, tem apenas o papel de recheio numa paisagem que revela muito mais riquezas. Belos vales, esplendorosos mirantes, infinitas nascentes. Um paraíso perdido em meio às lendas.

A conquista deste paraíso foi uma empreitada arriscada e difícil. Adentraram pelos rios os primeiros bandeirantes. Homens muitas vezes em farrapos, em meio a um ambiente idílico. Densas florestas, montanhas que descem e tão logo sobem vertiginosamente. Muitas pessoas visitam Ouro Preto e se encantam com a arquitetura e as lendas. Entretanto, para conhecer o sacrifício do descobrimento, é preciso ir além.
Um passeio pelos arredores de Ouro Preto proporciona isso. Cachoeiras - que com certeza aliviaram o cansaço de personagens históricos - se espalham por toda a parte. Mirantes nos dão uma visão ampla da aspereza do desafio. Como puderam aqueles homens toscos saber onde estava exatamente o ouro? Muitas minas são pequenos buracos em fendas completamente ignoradas pelos incautos. é certo que o ouro foi achado primeiro no leito dos rios. O rio das Velhas, um dos mais importantes de Minas - tanto do ponto de vista geográfico quanto histórico - nasce em Ouro Preto. No formoso vale do Tripuí foram encontradas as primeiras amostras do eldorado. Rios, com suas pontes seculares, serpenteiam por todo canto.
Estrada para Lavras Novas

Vista montanhosa - Lavras Novas




Doze distritos compõem o município de Ouro Preto. Muitos foram coadjuvantes e em alguns momentos se tornaram protagonistas da saga dourada. Guardam segredos saborosos e grande parte das belezas naturais da região. Possibilitam entender com era a antiga Vila Rica e vislumbrar o caminho seguido pelos desbravadores. Encontrar cachoeiras, devassar os profundos vales, escalar o cume de montanhas como o Itacolomi (ponto de referência dos viajantes antigos)... Tudo isso é mais que um deleite; é um exercício de história, uma sala de aula a céu aberto. Belezas naturais ou construídas pelas mãos do homem, como as represas de Santa Rita e do Custódio. Se as ruas escondem segredos, também o fazem os leitos dos rios, pois foram lá que começaram os rumores, onde a lenda virou realidade.
Represa do Custódio - Lavras Novas
Represa de Santa Rita

Cachoeira do Campo
Cachoeira dos Prazeres - Lavras Novas
Cachoeira do Macaco Doido - São Bartolomeu
Vista vale Santo Antônio do Salto

GUIA  DE TURISMO HENRIQUE FELIX 


Guia Henrique : (31) 3426 4469
  (31) 9431 6649

Instituto Inhotim



Ao fazer esse roteiro, você vai entrar em contato direto com a história, em um lugarejo formado nos fins do século XVII e que ainda conserva estruturas arquitetônicas dessa época. Um passeio em uma das mais belas paisagens de Minas e onde está instalado o maior museu de arte contemporânea do mundo, o Instituto Inhotim, em Brumadinho. Um lugar que impressiona todos que o visitam, com seu conjunto de obras de arte e jardins de Burle Marx, resultando na harmonia entre a cultura e a natureza.

Saídas de terça a domingo as 09:00hs
150,00 
minimo 02 pessoas 
duração aproximada de 06 horas

Museu Inhotim - o museu combina uma das maiores coleções de arte contemporânea do mundo com um extenso parque ambiental cerca de 500 obras de mais de 100 artitas, com grandes nomes da arte contemporânea nacional e internacional . Os pavilhões , galerias e obras extensas estão espalhadas por 97 hectares de jardin , com influência do grande paisagista Burle Max .

Inclui: transporte e guia 
Nao inclui: taxas de entrada , almoço e despesas pessoais .

Contato : (31) 94316649 
                 (31)85992160
Email: henriktour@hotmail.com

terça-feira, 19 de junho de 2012

TRASLADOS EM BELO HORIZONTE




Belo Horizonte é o principal portão de entrada de Minas Gerais. A capital mineira está localizada estrategicamente no centro do Estado, relativamente próxima aos principais destinos turísticos de Minas. É a melhor opção para quem chega de avião. Dispõe de excelente infra-estrutura turística, entre aeroportos, hotéis, restaurantes...

Saídas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins 



com destino aPreço por pessoa



Centro de Belo HorizonteR$60,00
Ouro Preto ou MarianaR$160,00
São João Del' Rei ou TiradentesR$240,00
Preço válido para ida ou volta


TRABALHO COMO GUIA DE TURISMO
TENHO CONHECIMENTO NAS CIDADES HISTORICAS DE MG





Guia de turismo Henrique :

(31) 3426 4469
(31) 9431 6649

MINAS GERAIS COM NOVAS ATRAÇÕES











                                                           Minas Gerais  espera por você .



                                                          Minas sempre trazendo novidades