sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Nossa Senhora do Rosário de Ouro Preto Henrik Tour


O que os especialistas se perguntam diante da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é: como teria chegado ao Brasil uma planta tão sofisticada? Esse é o mistério desse templo. Ninguém sabe ao certo quem é o autor do seu desenho. O que se tem certeza apenas é que ela foi construída e frequentada por escravos. Sua ousadia está nas linhas curvas, incomuns no barroco mineiro. São três elipses justapostas por torres circulares. Apenas ela e a São Pedro dos Clérigos, em Mariana, são verdadeiramente barrocas em sua arquitetura. Apesar da fachada imponente, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos tem interior bem singelo. No entanto, ela não deixa de nos encantar com suas pilastras clássicas e os elementos de cantaria. Há grande semelhança formal com a suntuosidade de igrejas do centro da Europa. Portanto, o que vemos é uma variação do estilo colonial. Nela, o clássico e o barroco se completam. Os altares laterais, pintados em faiscado, são de valor inestimável. À nossa direita, eles são dedicados a Santa Efigênia, a Santo Antônio da Núbia e Santa Helena, esta última atribuída a Aleijadinho. E à nossa esquerda temos os altares de Nossa Senhora Mãe dos Homens, Santo Elesbão e São Benedito. Este último, uma obra do Padre Félix, irmão do Aleijadinho. Se passarmos pelos corredores laterais em direção à sacristia, chegaremos à parte de trás da capela-mor, com um teto cheio de cenas religiosas.



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