domingo, 7 de abril de 2013

Dom Joaquim MG Turismo Serra do Cipó


A importância da Barragem para
o Turismo e a Cultura do
Município de DOM JOAQUIM/MGDirceu Rabelo



A Barragem ao entardecer – Foto de Marília Escobar Thomaz Rabelo

A barragem do Rio Folheta já teve seus tempos áureos como usina hidrelétrica. Inaugurada em 1940, foi desativada com a chegada da CEMIG em 1979 no mandato do prefeito “Barriado”, e graças ele e mais alguns dom-joaquinenses tidos na época como visionários, hoje ela está lá quase intacta e transformou-se no “Complexo Turístico do Recanto da Represa”. O primeiro passo foi dado então, pelo prefeito Geraldo Madureira Simões, o “Barriado”, que desmanchou a ponte de madeira e construiu aquela preciosidade que se encontra lá até hoje; uma fortaleza em forma de ponte. As pedras para a construção da ponte, ele conseguiu, retirando-as do fundo do atual piscinão e com o restante ele fez o paredão desta primeira piscina para adultos, mais funda.

O prefeito que o sucedeu, Hélio Thomaz Neto (Nonô) continuou a transformá-la em área de lazer para a comunidade, através de um projeto do engenheiro dom-joaquinense Reinaldo Fernandes Lages. Neste projeto entraram mais duas piscinas de águas correntes e a construção de um bar/restaurante de dois andares, onde antes estava a usina de geração de energia e um chuveirão. Os outros prefeitos que o sucederam foram adicionando alguns itens importantes ao chamado “complexo”, assim como banheiros, praias artificiais, quadra poliesportiva, área de camping com boa infra-estrutura, iluminação aérea da área de camping, área de lazer infantil, arborização, etc.

Para a comunidade dom-joaquinense, a Barragem ou o Recanto da Represa é o cartão postal da cidade, ou melhor, é até mais, porque é naquele lugar aonde os nativos vão para se refrescar em suas águas limpas e de cor verde-esmeralda, naqueles meses mais quentes, que vão de setembro a abril. Para os visitantes é o “paraíso”, pois, além de bonita, a Barragem está sempre limpinha e para entrar não se paga nada… Nunca se cobra taxa, nem no carnaval, quando quase cinco mil pessoas de toda a região, de outras cidades de Minas e de outros estados se acotovelam ali nos quatro dias da folia de Momo, sob os olhares protetores e vigilantes de seguranças da Prefeitura e de soldados do Corpo de Bombeiros que são requisitados para os grandes eventos.

Saldo disso tudo: acaba o carnaval e nem um corte com cacos de vidros o hospital recebe para socorrer. É terminantemente proibida a venda de bebidas em garrafas de vidro, e copos, só de plástico. Para entrar na Barragem, a pessoa que estiver portando uma garrafa de vidro tem que deixá-la com os seguranças que ficam próximos do Hospital Nossa Senhora das Graças.

A Barragem não é só importante para os dom-joaquinenses; não! Ela foi e é tão importante, que jornais regionais já fizeram várias reportagens sobre o assunto, mostrando como as cidades vizinhas copiaram-na descaradamente. Algumas ainda resistem, mas a grande maioria feneceu com o tempo; foi apenas um arremedo da nossa Barragem que resiste bravamente. Depois do renascimento da Barragem com esta nova roupagem turística, Dom Joaquim deu um salto nesta área e hoje conta com um hotel e seis pousadas e um comércio que cresce a cada dia, incluindo aí, dois bares/restaurantes fixos na represa.

O Carnaval de Dom Joaquim, um dos melhores da região, acontece durante o dia com o trio elétrico e bandas na Barragem e só à noite vai para o centro da cidade, para retornar no dia seguinte à Barragem, onde centenas de turistas se unem aos dom-joaquinenses para uma brincadeira salutar.

Dom Joaquim é associado ao Circuito Turístico Parque Nacional da Serra do Cipó, e tem um artesanato e comidas típicas já descritos e classificados como de grande importância para a cultura mineira.



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