quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

NOVO ESTÁDIO MINEIRÃO

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Presença quase que obrigatória nos intervalos dos jogos no Mineirão, o tropeiro estará disponível em todos os setores do estádio no clássico Cruzeiro x Atlético, domingo. Detalhes como preço e ingrediente do popular prato mineiro foram discutidos ontem pela concessionária Minas Arena com fornecedores e devem ser anunciados hoje. Reformado a um custo de R$ 666,3 milhões para se adequar às exigências da Fifa, receber três confrontos da Copa das Confederações’2013 e seis da Copa’2014, o novo Gigante da Pampulha terá 58 bares e lanchonetes. A futura praça de alimentação inclui, além de um restaurante panorâmico, a abertura de uma franquia da rede de massas Spoleto em março.

Ao passo em que trabalhadores acertam detalhes finais da obra, a concessionária prepara a área alimentícia. A exemplo de antes da reforma, quando o Mineirão era gerido pela Administração dos Estádios de Minas Gerais (Ademg), empresas terceirizadas vão operar bares e restaurantes. Para garantir um espaço na galeria da esplanada norte do campo, a franquia do Spoleto investirá R$ 450 mil. Os preços das massas serão os mesmos cobrados em outras lojas. A Pizzaria Mangabeiras, também apontada para abrir uma unidade no estádio, desconversa e nega.

O conforto e o custo de operação do novo Mineirão deverão ser refletidos no custo dos alimentos, como no Independência. No entorno da arena do Horto, o preço do tropeiro varia de R$ 12 a R$ 15 – a concessionária BWA não possui autorização para comercializá-lo internamente. Um refrigerante é vendido a R$ 5 nos bares do Independência, bem mais que os R$ 3 cobrados no velho Mineirão, lembra Virgílio Araújo Filho.

O empresário de 57 anos chegou a administrar seis bares no Gigante da Pampulha. Quando saiu para dar espaço às obras, em junho de 2010, um prato de tropeiro – com arroz, feijão-tropeiro, vinagrete, couve, ovo frito, bife de pernil e torresmo – custava R$ 7. “Vai acontecer exatamente como no Independência. A concessionária vai explorar tudo e os preços vão subir.” Com a extinção da antiga geral após a reforma, ele espera que o público dos bares se concentre próximo às arquibancadas inferiores. O Bar 13, lembra, era um dos mais populares do Mineirão por ficar próximo ao gramado. “Além disso abria mais cedo e tinha assentos próximos. Lá em cima (anel superior) não tinha disso. O público comia em pé ou sentado na escada.”

CONCORRÊNCIA A POSTOS
 Enquanto os detalhes do tropeiro do novo Mineirão não são revelados, vizinhos do campo se antecipam e dizem já estar prontos para atender a demanda. Dono do Bar Maria da Fé, reduto de atleticanos a um quarteirão do campo, Eli Leal, 43, espera vender mil tropeiros por dia em embalagem marmitex. Para isso, pretende manter o preço cobrado pela iguaria antes de o estádio fechar: R$ 10. Já a Churrascaria Farroupilha, na Avenida Abrahão Caran, vai cobrar R$ 11 por tropeiro. Fome é o que não vai faltar entre a torcida.








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