quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Romanceiro da Inconfidência


“À luz de velas acesas,

Entre sigilo e espionagem,
Acontece a Inconfidência.
(…)
Liberdade, Ainda Que Tarde,
Ouve-se em redor da mesa.
E a bandeira já está viva,
E sobe, na noite imensa.
E os seus tristes inventores
Já são réus – pois se atreveram
A falar em Liberdade
(que ninguém sabe o que seja).
(…)
Liberdade – essa palavra
Que o sonho humano alimenta:
Que não há ninguém que explique,
E ninguém que não entenda!


E a vizinhança não dorme:

Murmura, imagina, inventa.
Não fica a bandeira escrita,
Mas fica escrita a sentença.”
- Cecília Meireles



Henrique Guia de turismo receptivo MG 
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