terça-feira, 12 de julho de 2011

Arquitetura Mineira



A concepção urbanística da nova capital de Minas Gerais teve a responsabilidade do engenheiro paraense Aarão Reis, que concebeu uma cidade planejada, nos moldes de Paris e Washington. O projeto incluía a construção de uma avenida contornando a cidade (denominada Avenida do Contorno). As casas do bairro Funcionários foram erguidas levando-se em consideração a hierarquia dos funcionários públicos estaduais. Aarão projetou a cidade  influenciado pelos ideais positivistas da época, o Palácio da Liberdade, por exemplo, é decorado com as palavras “Saudação, Trabalho, Fortuna e Esperança”, além de alegorias à Ordem e ao Progresso, à Liberdade e à Fraternidade, de feição positivista.
Para cumprir o prazo mínimo exigido para a transferência definitiva do governo a “Cidade de Minas” acabou sendo inaugurada às pressas, inacabada, em 12 de dezembro de 1897. O povoamento aconteceu através de incentivos do governo como a concessão de lotes gratuitos e ajuda na construção de residências.


Em 1906, a “Cidade de Minas” passou a se chamar “Belo Horizonte”. Nessa época, já se anunciava sua expressiva expansão industrial – que alavancou o comércio e a prestação de serviços.

No decorrer do século XX, a cidade se desenvolveu mais do que o esperado, excedendo os limites planejados da avenida do Contorno e mesmo as fronteiras municipais. Hoje, a área metropolitana da Grande Belo Horizonte compreende 33 municípios.

Entre as inúmeras referências arquitetônicas da cidade, destaca-se o conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer (1907), encomendado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902 – 1976).
Construído entre 1942 e 1944, o conjunto da Pampulha, uma série de edifícios em torno do largo artificial da Pampulha, é um marco da arquitetura moderna no Brasil, é o único grupo de edifícios visando uma finalidade coletiva e social e a Igreja de São Francisco é considerada a obra-prima do conjunto.
Niemeyer utiliza o recurso da abóbada parabólica permitindo que um único elemento seja suficiente para a construção do teto e das paredes. O emprego das curvas e linhas oblíquas em toda a Igreja – na fachada e no interior – confere a ela um caráter assimétrico e flexível que atesta a liberdade criativa do arquiteto, envolvido com a exploração máxima das possibilidades plásticas e com as potencialidades escultóricas do concreto armado.

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