terça-feira, 6 de agosto de 2013

INHOTIM

Quem entra no Inhotim esquece tudo que já aprendeu sobre a definição de um museu. Ao caminhar entre o verde dos jardins e o colorido das flores é surpreendido por lindas obras de arte. Bernado Paz, o empresário que comprou as terras de Nhô Tim para abrigar sua coleção pessoal de arte, foi despretensioso ao deixar suas peças espalhadas ao ar livre. Nem sonhava que o acervo contaria com 500 obras de artistas nacionais e internacionais.
Nas galerias, exposições permanentes e temporárias ganham abrigo. As permanentes foram desenvolvidas especificamente para receber obras de Tunga, Cildo Meireles, Adriana Varejão, Doris Salcedo, Victor Grippo, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares, Janet Cardiff & Gerorge Miller e Doug Aitcken. Em 2009, mais nove artistas foram contemplados com exposições permanentes: Chris Burden, Doug Aitken, Edgard de Souza, Janet Cardiff & George Bures Miller, Jorge Macchi, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares e Yayoi Kusama.
Já as galerias temporárias possuem cerca de mil metros quadrados cada uma. Todas possuem lago, fonte, praça e contam com o mesmo tipo de arquitetura, que otimiza o espaço para a exibição de vídeo, instalação, pintura, escultura, etc. Além disso, os artistas seguem o conceito de site-specificus, que projeta as obras apropriando-se das possibilidades oferecidas pelo lugar. Único e completo, indefinível e repleto de conceitos, rico e simples, rebuscado e natural. Só mesmo indo ao Inhotim para construir significados possíveis. A liberdade de interpretação é quase proposital. O Instituto é o que ele causa em cada um. Para o estudante de artes visuais de Campinas, Douglas Tobias, “o contato mais intenso possível com a arte contemporânea”. Para Maria Cláudia Ribeiro, “o lugar mais bonito para passear com a família entre as atrações mais próximas de Belo Horizonte”. Para todos que visitam, o desejo de voltar novamente.


(31) 94316649 / 85992160 
henriktour@hotmail.com

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