segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Caboclo d’Água espalha terror em Mariana e região - HENRIK TOUR agencia de turismo receptivo


A notícia da aparição do Caboclo d’Água é o assunto na região de Barra Longa, Mariana e Ouro Preto, ambas localizadas na Estrada Real. A aproximadamente 172 quilômetros de Belo Horizonte, Barra Longa tem pouco mais de 6 mil habitantes, que estão assustados com as aparições da coisa, sempre no Rio Gualacho, que corta a cidade. Para uma assombração com o brasileiríssimo nome de Caboclo d’Água, a entidade, a julgar pelo seu retrato falado, mais se parece com um monstro hollywoodiano: uma mistura de Alien com Predador. Aparências à parte, o fato é que o bicho tem espalhado o terror em Mariana, Barra Longa e Ouro Preto. Relatos de ataques do excomungado se multiplicam na região e uma autodenominada Associação dos Caçadores de Fantasmas (Acam) ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil a quem conseguir fotografá-lo. A missão tem se revelado difícil. Arredio, o Caboclo d’Água prefere vítimas que andam sozinhas próximas a rios e córregos. Numa tentativa de atrair o bicho, estabeleceu-se a quantia de R$ 1 mil para quem se dispusesse a servir de isca, dentro de uma gaiola, construída para esse objetivo. O destemido voluntário passaria 24 horas com parte do corpo dentro de um riacho. A arapuca funciona como as armadilhas dos pescadores. Atraído pela carne humana, o Caboclo d’Água entraria na jaula por uma brecha. Antes de sofrer o ataque, a “isca” deve sair rapidamente por uma abertura na parte de cima, deixando o cramulhão preso. Não vai ser moleza, a considerar os testemunhos do estrago que o Caboclo d’Água pode causar. Fazendeiros e ribeirinhos contam ter encontrado vacas e bois mortos, com o ventre rasgado e sem suas entranhas. Alguns garantem que aparição também aprecia beber o sangue de suas vítimas, sejam humanas, bovinas ou caprinas, até que não reste um glóbulo vermelho sequer. Tanta ferocidade fez moradores dessa região especularem se a assombração não é um animal ainda desconhecido pela ciência. Alguns chegam a aventar a hipótese de a criatura ser fruto do cruzamento de ser humano com um bicho, que resultou num monstro híbrido e sanguinário. A torcida agora é pra que uma das seis novas armadilhas instaladas no Rio do Carmo pela Acam funcionem, como conta o presidente da entidade Milton Brigoline. “Queremos capturá-lo antes que mais mortes aconteçam”, disse Brigoline. Quem é o Caboclo d’Água Nego d’água é o outro nome pelo qual é conhecido o Caboclo d’Água, que tem a fama de atormentar, com sua aparência monstruosa, pescadores e barqueiros que cruzam seu caminho. Quem topou com ele, o descreve como uma criatura baixinha, musculosa, troncuda, cor de bronze e com apenas um olho no meio da testa. Dizem ser extremamente ágil, consegue estar em vários lugares ao mesmo tempo e pode ficar com a aparência de animais. O Caboclo d’Água agarra o fundo dos barcos e tenta virá-los ou fazê-los encalhar. Ele também espanta os peixes no trecho de rio onde habita, prejudicando o ganha-pão das populações ribeirinhas. Para acalmá-lo, dizem que basta lhe oferecer um pedaço de fumo que os ataques cessam por algum tempo. Outra maneira de lidar com ele é pintar uma estrela branca no casco do barco, o que o afugenta. As lendas dão conta que sua morada é uma caverna rodeada de ouro no fundo do rio. Dizem que muitas pessoas morreram ao tentar encontrar a casa da entidade e roubar seu metal precioso. Seus ataques seriam uma tentativa de se defender desses aventureiros.

Guia de turismo Henrique Félix 

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