quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PASSEIOS INHOTIM


Inhotim, o melhor passeio que você ainda não fez

A galeria de Matthew Barney, por fora
O que há de novo para dizer sobre Inhotim que ninguém tenha dito antes? Ainda estou para ler algum relato sóbrio — que dirá decepcionado. A reação parece ser uma só: visitou, deslumbrou. Todo mundo vai com expectativas altíssimas criadas por visitantes anteriores, e ainda assim consegue sair maravilhado.
Matthew Barney em Inhotim
Talvez isso aconteça porque Inhotim não se entrega totalmente por imagens. A visita a Inhotim é indescritível, na acepção mais literal da palavra. Você pode até achar que já viu isso antes — um jardim de esculturas, um museu dentro de um parque — mas a dimensão do lugar, e a relação das obras com o espaço, fazem da visita a Inhotim uma experiência singular.
Diango Hernández em Inhotim
E quem está falando (presente!) não é um rato de museu, não. Tenho pouca paciência com o gênero. 90 minutos, duas horas no máximo é o que agüento antes de virar abóbora. Até a cara de conteúdo eu costumo perder no meio do caminho. Em museus grandes e sobretudo em bienais acabo sofrendo uma overdose conceitual. Entro em coma artístico.
Adriana Varejão no Inhotim
Adriana Varejão no Inhotim
Mas não, isso não aconteceu comigo em Inhotim.
Eu não entendo xongas de arte, mas pelo jeito que fui tocado por tudo o que vi, me arrisco a palpitar que a curadoria busca obras que causem impacto também no público leigo. Nada passa batido. Pelo menos algum dos seus sentidos vai entender por que aquilo foi posto lá para você contemplar (às vezes, interagir).
Cildo Meirelles no Inhotim
Outro fator que certamente contribui para você não sofrer uma indigestão cerebral — e aqui tenho certeza de não estar falando besteira — é a existência de um respiro na sua visita entre uma obra e outra. No caminho entre uma galeria e a próxima você descansa a vista e a cabeça admirando o paisagismo (e o mato!) de Inhotim. Dá tempo de refletir, digerir e ficar com vontade de entrar na próxima.
Inhotim
Depois da terceira galeria, me senti num parque temático de arte contemporânea. Um Universal Studios Islands of Adventure cabeça — em que as atrações não são brinquedos, mas galerias de artistas. (Até brinquei: põe uma montanha russa, e dá pra inaugurar uma filial na Flórida!)
Galeria de Miguel Rio Branco no Inhotim
Miguel Rio Branco no Inhotim
Miguel Rio Branco no Inhotim
Mais uma semelhança: já está difícil visitar o museu inteiro num dia só. Novas galerias ocupam espaços mais distantes da entrada. A terceira onda do Inhotim são as instalações site-specific: o artista selecionado escolhe um local determinado (a specific site…) e cria não apenas a obra para aquele lugar, como interefere na concepção do edifício que vai abrigar a obra. Me belisca: tamo mesmo no Brasil?
Galeria de Doug Aitken no Inhotim
Não vou destacar obras, porque sei que não vi algumas das mais bacanas. (Minha visita foi feita na carona de uma press trip para mostrar as novidades 2010 a jornalistas de arte e cultura, então não deu tempo de conferir muitas das obras emblemáticas do Inhotim.) Acho mais importante dizer que, se você puder, estenda a sua visita em mais um dia. Ou fique com mais uma desculpa para voltar o mais breve possível a Belo Horizonte.
Jarbas Lopes no Inhotim
Jarbas Lopes no Inhotim
Jarbas Lopes no Inhotim
Jarbas Lopes no Inhotim
Horário e ingresso
O Inhotim abre de quarta a sexta das 9h30 às 16h30 e sábado, domingo e feriados das 9h30 às 17h30. O ingresso custa R$ 16. Aceita-se cartões de crédito. Dá para comprar online (clique aqui).
Jardineiras elétricas levam às obras mais distantes. Pessoas com dificuldade de locomoção podem usar o serviço gratuitamente (com direito a um acompanhante). Os demais precisam comprar o serviço à parte; custa R$ 10 e você ganha a pulseirinha que libera o uso das jardineiras.
Nick e Patricia de Camargo
(Olha o Nick e a Patricia de Camargo aê!)
Como chegar
Inhotim fica nos arredores de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte. Existem duas possibilidades de saída de BH: uma muito feia, pela BR 262 em direção a Contagem, e outra bem mais bonita, via Nova Lima (trevo do BH Shopping), pela BR 040. (Saindo pelo caminho bonito, aproveite para passar no restaurante Topo do Mundo.)
Sem alugar carro dá para ir de passeio organizado (dei uma googladinha e achei, por exemplo, aBH Turismo, que cobra R$ 60 e faz o passeio com um mínimo de 5 passageiros confirmados) ou, no fim de semana, com o ônibus da Saritur, que sai da Rodoviária de Belo Horizonte às 9h (chegando às 10h30) e parte de volta às 16h (chegando às 17h30). Recomenda-se comprar a passagem com alguma antecedência; na hora pode ser que o ônibus já esteja lotado (tel. 31/3419-1800).
Visite a página de “como chegar” do site do Inhotim — há mapas (tanto do caminho feio quanto do bonito) para download.
Restaurante principal do Inhotim
Restaurantes
Há um bistrozinho (o Bar do Ganso), um bom restaurnate de buffet e duas lanchonetes. Um bandejão está nos planos.
Inhotim
HENRIK TOUR 
AGENCIA RECEPTIVO DO INHOTIM

Investimento:
R$ 160,00 por pessoa (dinheiro ou cartão)
O valor cobre transporte  guia de turismo e ingresso
Esse valor minimo 2 pessoas 

Obs.:O valor deverá ser quitado com antecedência à data da viagem.



 INFORMAÇÔES E RESERVAS:
henriktour@hotmail.com
msn: henrique_guia@hotmail.com
FACEBOOK : HENRIK TOUR
Telefone:(31) 25114469
Celular:  (31) 85992160

               (31) 94316649





Nenhum comentário: