sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ESTRADA REAL HENRIK TOUR


Instituto Estrada Real divulga roteiro da D’Minas

06/11/2012
Um dos grandes atrativos de Minas Gerais é foco de um dos roteiros comercializados pela D’Minas Turismo e recentemente foi divulgado pelo Instituto Estrada Real: os passeios pelos trens de Minas Gerais. O roteiro Eita Trem Bão foi divulgado na primeira edição do Informativo Estrada Real e o no site do Instituto Estrada Real.
O Roteiro Eita Trem Bão, que originalmente tem duas versões sendo uma entre Tiradentes e São João del Rei e a outra entre Ouro Preto e Mariana é para quem quer curtir as belezas das principais cidades históricas mineiras e a experiência única de andar em composições centenárias, passando por lindas paisagens como nos tempos em que este era o principal meio de transporte no Brasil. O roteiro divulgado é do lindo passeio entre Tiradentes e São João del Rei.
Além de passar por Tiradentes e São João del Rei o roteiro divulgado pela D’Minas tem como ponto final da visita a incrível Congonhas, que mantém o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos e toda a genialidade de Aleijadinho.
Roteiro Eita Trem Bão: Maria Fumaça histórica, lindas paisagens e o melhor das cidades históricas de Minas Gerais
Roteiro Eita Trem Bão: Maria Fumaça histórica, lindas paisagens e o melhor das cidades históricas de Minas Gerais
O roteiro Eita Trem Bão vem sendo divulgado pela D’Minas Turismo nos Workshops da Estrada Real, eventos realizados pelo Instituto Estrada Real voltado para agentes e operadores de turismo para divulgação do complexo turístico e que já passou por cidades como Curitiba, Recife e Natal. Em novembro o workshop será realizado em Brasília.

Workshop Estrada Real contou com a participação da D’Minas Turismo

04/10/2012
Depois de passar por Curitiba em Junho, a D’Minas esteve presente em agosto na cidade de Recife e Natal respectivamente para participação no Workshop Estrada Real, evento promovido pelo Instituto Estrada Real da Federação das Indústrias de Minas Gerais e que reuniu nas duas cidades muitos operadores e agentes que puderam conhecer um pouco mais sobre o complexo turístico.
O Diretor Executivo da D'Minas Turismo, Ricardo Campos, representou a agência
O Diretor Executivo da D’Minas Turismo, Ricardo Campos, representou a agência
O evento que contou com apresentações do Instituto Estrada Real e da Secretaria de Turismo de Minas Gerais teve a D’Minas Turismo abrindo as apresentações dos receptivos. Na oportunidade foi apresentado o Roteiro “Estrada Real: Etâ Trem Bão” que une as belezas das principais cidades históricas de Minas Gerais com a riqueza e magia dos trens de Minas. Na sequência dos eventos ocorreu a rodada de negócios e mais uma vez a D’Minas surpreendeu com o sorteio em cada mesa de um cachacinha artesanal da agência. Além disso a D’Minas agraciou um agente em cada cidade com um city tour em BH, o sorteio foi realizado pela equipe do Instituto Estrada Real.
Agentes foram agraciados com um city tour em Belo Horizonte
Agentes foram agraciados com um city tour em Belo Horizonte
A D’Minas possui diversos roteiros pelos caminhos da Estrada Real, mas o roteiro escolhido foi especial por unir dois dos nossos maiores atrativos, as cidades históricas e os trens de Minas, afirma o Diretor Executivo Ricardo Campos que representou a agência no workshop. “Tivemos um bom público nos dois encontros e acredito que foi muito positivo, pois poucos ainda conheciam o que é a Estrada Real e as diversas oportunidades em produtos turísticos ofertados pelos receptivos. Agora as agências de Recife e Natal terão a oportunidade de ofertar estes produtos para seus clientes.”, finaliza.
Roteiro Eta Trem Bom foi destaque no evento
Roteiro Eta Trem Bom foi destaque no evento
O workshop organizado pelo Instituto Estrada Real faz parte de um escopo de ações de divulgação do complexo turístico do nordeste que uniu propagandas no horário nobre nas emissoras de TVs e rádios locais, além das blitz nos bares das cidades.
A D’Minas Turismo é parceira do Instituto Estrada Real, o próximo destino será Brasília. A capital do país vai poder conhecer um pouco das belezas de Minas Gerais e da Estrada Real e de seus incríveis caminhos.

Museu da Liturgia: único da América Latina

29/05/2012
Minas Gerais possui museus muito especiais, alguns que na América Latina ou no mundo só são encontrados aqui. Este é o caso de mais um museu que acaba de ser inaugurado na linda cidade de Tiradentes. Trata-se do Museu da Liturgia, o único dedicado ao tema na América Latina e espaço privilegiado para a celebração da intensa devoção religiosa da cidade e de sua região.
O Museu da Liturgia está localizado em um dos casarões mais lindos e tradicionais da cidade - Foto: Jomar Bragança
O Museu da Liturgia está localizado em um dos casarões mais lindos e tradicionais da cidade – Foto: Jomar Bragança
O acervo é composto por mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX, completamente restauradas, o acervo apresenta pinturas, ex-votos, esculturas e imagens, objetos em metal e madeira, paramentos, missais e outros objetos religiosos confeccionados com uma ampla diversidade de técnicas e materiais. Guardadas em sacristias durante longo período, algumas estavam em estado avançado de deterioração, especialmente a prataria e as peças em estanho. O Museu conta também com instalações audiovisuais, terminais multimídia e um amplo programa educativo.
O Museu é composto por um rico acervo com mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX - Foto: Jomar Bragança
O Museu é composto por um rico acervo com mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX – Foto: Jomar Bragança
Liturgia – do grego leitourgia – significa originalmente a reunião de pessoas em torno de obras ou ações dirigidas ao mundo público ou sagrado. O Museu, ultrapassando o universo estritamente eclesiástico, estabelece relações entre elementos que, fora do contexto familiar do templo, estimulam o visitante a imergir em suas próprias informações e crenças, em seus recursos afetivos e em seu acervo de experiências.
Em um ambiente de suspensão e reflexão, o visitante experimenta o encontro entre a dimensão do sagrado, do próximo e da comunidade em que vive. Estruturado em torno de quatro eixos museológicos – Rito; Sacramentos e sacramentais; Ano litúrgico e Devoção popular –, o Museu destaca os sentidos cultural e histórico das liturgias católicas. Aqui, a liturgia é retirada do domínio exclusivamente clerical, para realçar o sagrado que está presente nas relações do cotidiano.
O Museu ultrapassa o universo estritamente eclesiástico e leva o visitante a reflexão. Foto: Jomar Bragança
O Museu ultrapassa o universo estritamente eclesiástico e leva o visitante a reflexão. Foto: Jomar Bragança
Os Percursos do Museu
O Pátio Externo conduz à reflexão própria da Quaresma e à alegria e expectativa que caracterizam o Advento. Entrada e saída do Museu representa os ritos iniciais e finais da missa, em que Deus reúne e envia seus fiéis, respectivamente. No muro de pedra, uma instalação sonora oferece uma audição recolhida de trechos bíblicos, salmos e provérbios. Antes do encontro com as palavras, ações, ritos, devoções e objetos litúrgicos no interior do Museu, o Pátio acolhe e convida ao encontro com o outro, com as cores da natureza e com as experiências e histórias que podem ser compartilhadas ao redor de uma mesa.
No Hall de Entrada, o piso em mosaico alude aos tradicionais tapetes de serragem confeccionados para algumas celebrações religiosas e culturais locais. As imagens de devoção popular apresentadas em uma tela que ocupa toda a extensão vertical da parede estabelecem a relação do litúrgico com a comunidade que lhe dá sentido, combinando as dimensões do público e do sagrado através da vida dos homens em reunião e comunhão com seus corpos, atos, obras e palavras.
Ainda no térreo o visitante seguirá para a sala Liturgia da Palavra, dedicada aos ensinamentos de Deus e àqueles que os difundiram. Nela estão expostas as peças iniciais do acervo – primeiro contato entre objeto litúrgico e espaço museográfico. Além dos elementos relacionados à leitura e à transmissão do conhecimento, como os missais e suas estantes, há ainda objetos e paramentos que criam a atmosfera adequada para a recepção da palavra, oferecida como guia para iluminar a vida.
Contíguo à sala Liturgia da Palavra, o antigo porão da casa abriga a sala Eucaristia e Páscoa, na qual é feito, com delicadeza e decoro, um convite ao contato com os sentimentos inspirados pelo mais importante sacramento, a Eucaristia, que encerra o mistério da presença de Cristo, e pelo principal ciclo litúrgico, a Páscoa, símbolo da ressurreição. Neste ambiente, a luz é não apenas elemento ornamental, mas instrumento de transformação capaz de induzir à ação, à criação e à recriação do mundo, das coisas e de si mesmo. Entre os objetos dispostos, destacam-se candelabros, serpentinas, castiçais e tocheiros. Articulados com os móveis e o odor do incenso, eles remetem à união necessária para que os homens estabeleçam uma vida fraterna e plena.
Ao passar para o pavimento superior, o visitante passa do mistério e da atmosfera intimista das salas do pavimento térreo para o cotidiano da religiosidade católica.
No segundo pavimento, a sala Sacramentos e Sacramentais inaugura os espaços dedicados ao dia a dia da fé. Assim como Deus se fez homem para habitar entre nós, também o sagrado se traduz nos sete sacramentos e nos diversos sacramentais investidos no corpo e na alma do fiel, expressões da vivência cotidiana da devoção. Nesta sala, um terminal multimídia aprofunda os eixos temáticos do Museu por meio de documentos históricos, imagens, vídeos e fotos referentes a cada uma das peças do acervo.
As duas salas denominadas Devoção Popular são dedicadas às inúmeras celebrações religiosas de Tiradentes em que o eclesiástico se une à liberdade das manifestações coletivas. Imagens de procissão, ex-votos, diademas, cruzes, coroas e todos os objetos de devoção mariana e aos santos são feitos de promessas, esperança e gratidão. Uma instalação audiovisual apresenta os elementos da natureza na liturgia, como a água, o óleo, o fogo e as cinzas, encontrados nas mais diversas formas de expressão religiosa, dentro e fora do templo.
O último espaço do Museu é dedicado exclusivamente aos gestos litúrgicos, expostos em uma composição de telas em mosaico. Ambiente privilegiado para a introspecção e a transcendência, nesta sala o visitante pode contemplar o desenho traçado pelos movimentos de sacerdotes e fiéis em uma perspectiva intuitiva e poética, que lhe permite celebrar seus significados e também descobrir que a linguagem litúrgica não se esgota em palavras.
Uma música-percurso original acompanha o visitante através dos espaços expográficos, favorecendo a imersão no contexto litúrgico. Para concebê-la, seu autor, Marco Antonio Guimarães, inspirou-se, entre outros, na obra dos compositores barrocos Bach e Vivaldi e na tradição medieval do canto gregoriano.
O Museu da Liturgia é a tradução da fé expressa nas cidades históricas, nas suas igrejas, tradições e costumes. Vale a pena conhecer mais este atrativo com a D’Minas Turismo.
Fotos: Jomar Braga – Museu da Liturgia

Igreja de São Francisco de Assis: uma das mais belas obras da arquitetura colonial mineira

29/05/2012
Numa das praças mais bonitas de São João del Rei ela está lá, imponente, encantando turistas e viajantes: a Igreja de São Francisco de Assis, um dos principais marcos da arquitetura colonial mineira. Emoldurada por palmeiras imperiais e cercada de jardins, com torres circulares de sinos e ornamentos esculpidos em pedra-sabão, a igreja é um dos mais belos atrativos oferecidos aos visitantes pelo circuito das cidades históricas de Minas Gerais.
A Matriz de São Francisco é uma das mais belas obras do período colonial mineiro
A Matriz de São Francisco é uma das mais belas obras do período colonial mineiro
Fundado pela Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis este templo católico que teve sua construção iniciada em 1774, se destaca na paisagem, em meio a tantas belas igrejas presentes na cidade. No cemitério da Ordem Terceira, ao fundo da igreja, Tancredo Neves, presidente da República eleito, foi sepultado em 1985. Nascido em São João del Rei, ele era um dos integrantes da irmandade, fundada em 1749. Associações formadas por leigos, as ordens e irmandades tiveram um papel decisivo na formação de Minas Gerais, pois no período colonial estava proibida a presença do clero regular pela Coroa portuguesa. As ordens e irmandades desempenhavam diversas atividades religiosas e foram responsáveis pela construção de igrejas, como a de São Francisco. Tinham caráter assistencialista e de ajuda mútua entre os indivíduos que dela faziam parte denominados de irmãos.
No visual da cidade de São João del Rei ela está lá: exuberante
No visual da cidade de São João del Rei ela está lá: exuberante
E como tudo em Minas Gerais tem história com a construção desta linda obra não poderia ser diferente. Uma polêmica envolve a autoria do projeto da linda Igreja de São Francisco de Assis e com dois grandes artistas da época: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho e Francisco de Lima Cerqueira. Aleijadinho é considerado autor do risco original, mais tarde modificado por Lima Cerqueira, designado mestre-de-obras do templo. Por carência de documentação a polêmica continua, mas baseado em análises estilísticas e comparativas, Lúcio Costa afirma que o projeto é seguramente de Aleijadinho, apresentando grande semelhança com o restante da obra.
A polêmica da autoria do projeto desta linda igreja é um aperitivo a mais para os visitantes
A polêmica da autoria do projeto desta linda igreja é um aperitivo a mais para os visitantes
A igreja também possibilita ao visitante ser testemunha de um dos atrativos da cidade de São João del Rei, a linguagem dos sinos. Os repiques dos sinos da Igreja de São Francisco de Assis fazem parte de uma rica tradição presente em poucas cidades históricas do Brasil. Uma experiência muito interessante para quem presencia.
Detalhes da Igreja
O partido arquitetônico segue a tendência curvilínea do estilo rococó. O corpo da nave experimenta ligeira ondulação convexa, e as torres cilíndricas recuam-se em relação ao plano da fachada, ricamente ornamentada.
A entrada principal da igreja de São Francisco apresenta, no alto, um acabamento com guirlandas de flores e cabeças de anjos, coroado por dois adornos em espiral sobre os quais se assentam os anjos. Na fachada, vê-se ainda um medalhão, com o escudo de Portugal, de um lado, e, de outro, uma composição com a cruz de são Francisco. Um terceiro medalhão mostra Nossa Senhora da Conceição em meio a guirlandas de flores e fitas. Duas grandes janelas laterais e uma abertura envidraçada completam a parte inferior do conjunto.
A obra de talha é marcada pela exuberância graciosa do rococó. Na capela-mor, a alternância de douramentos sobre o fundo branco dá maior densidade à talha, principalmente se comparado aos púlpitos e altares laterais, originalmente pintados de branco, hoje na cor natural da madeira.
O arco abatido que sustenta o coro representa obra de arrojo arquitetônico para época, realizada por Souza Lopes. No arco da porta principal existe uma interessante cabeça de Cristo esculpida.
Na parte superior, surge a figura de São Francisco, recebendo os estigmas de Cristo no monte Alverne, isto é, as cicatrizes deixadas em seu corpo pela crucificação, de acordo com a tradição religiosa. Em 1224, na região da Toscana, Itália, Francisco rezava fervorosamente quando Cristo apareceu em suas orações e deixou impressos em seu corpo os sagrados estigmas da Paixão.
Vale a pena conhecer esta linda obra do período colonial brasileiro
Vale a pena conhecer esta linda obra do período colonial brasileiro
No interior do templo, merecem destaque o conjunto de talhas da capela-mor (talhas são obras de arte feitas em madeira), os seis altares da nave e os púlpitos, apresentando nítida influência da escola de Aleijadinho. A capela-mor possui composição em relevo com representação da Santíssima Trindade, com as figuras do Pai, do Filho e do Espírito Santo em madeira policromada sobre nuvens e cabeças de anjos. Nas paredes laterais, telas representam a Santa Ceia e a Traição de Judas. Um dos púlpitos traz a cena da Anunciação e as figuras de são João e são Lucas, contendo inscrições com os nomes de cada um. No outro, estão representados o Padre Eterno e as figuras de são Mateus e são Marcos.
Com certeza em uma passagem por Minas Gerais a Igreja de São Francisco de Assis em São João del Rei deve fazer parte de todos os roteiros.

Aiuruoca: a exuberância da natureza de Minas

29/05/2012
Minas Gerais tem cidades pouco conhecidas, mas que mantém grande potencial turístico e que apresentam atrativos que valem a pena conhecer. Uma destas cidades é Aiuruoca, localizado em uma região com paisagens exuberantes, muitas cachoeiras, trilhas, montanhas e bosques de Araucárias. O município, que faz parte do circuito turístico Montanhas Mágicas de Minas e da Estrada Real, tem áreas preservadas no Parque Estadual do Papagaio, no famoso Vale do Matutu e também na Serra da Mantiqueira.
Pico do Papagaio: 2100 metros de altitude e vista exuberante. Foto: Guilherme Figueiredo Quadros  - Pousada Do Lado de Lá
Pico do Papagaio: 2100 metros de altitude e vista exuberante. Foto: Guilherme Figueiredo Quadros – Pousada Do Lado de Lá
Aiuruoca, no tupi-guarani “casa de papagaio” (ajuru, papagaio; oca, casa), é uma bucólica cidadezinha do sul de Minas com pouco mais de 6 000 habitantes, que vive sob a influência da pecuária leiteira, embora suas origens remontem à corrida do ouro das Minas Gerais. Fundada pelo bandeirante paulista João Siqueira Afonso que em 1706 transpôs os paredões da Mantiqueira e aos pés de um majestoso pico de formas arredondadas fundou um arraial junto às minas recém descobertas que haviam ganhado o nome de Aiuruoca.
A natureza aqui é o grande atrativo
A região onde está Aiuruoca que compõem a Estrada Real tem diversos vestígios do período colonial, mas a natureza aqui é o grande atrativo. Com sua extensão territorial formada por relevo montanhoso e acidentado a região é composta por inúmeras nascentes, corredeiras, cachoeiras, vales e trechos ainda preservados da exuberante Mata Atlântica, além de enclaves com lindas matas de Araucária. Na região são mais de 80 cachoeiras e ribeirões.
Dezenas de cachoeiras e a harmonia com a natureza. Foto: Guilherme Figueiredo Quadros - Pousada do Lado de Lá
Dezenas de cachoeiras e a harmonia com a natureza. Foto: Guilherme Figueiredo Quadros – Pousada do Lado de Lá
Com espaços preservados os animais também estão por toda a parte. Diversas espécies de anfíbios, aves e mamíferos sobrevivem no parque, com destaque para o macaco sauá, o mono-carvoeiro, o papagaio de peito roxo, o urubu-rei, o lobo guará e a onça parda.
O Pico do Papagaio, 2 100 metros de altitude, é o símbolo e o principal atrativo de Aiuruoca. Chegar no seu topo é deslumbrar- se com uma indescritível vista panorâmica. Lá de cima, avista-se o Pico das Agulhas Negras ao sul, a Chapada das Perdizes ao norte e inúmeras elevações e cidades próximas como Baependi, Alagoa, Itamonte e Pouso Alto.
Os bosques de Araucárias são destaques na paisagem de Aiuruoca. Foto: Rodrigo Fiume
Os bosques de Araucárias são destaques na paisagem de Aiuruoca. Foto: Rodrigo Fiume
O Vale do Matutu (cabeceiras sagradas, em tupi-guarani) está localizado a 18 km do centro da cidade e é outra referência pelas belezas naturais. Uma delas é a deslumbrante Cachoeira do Fundo, com 130 metros de queda. A paisagem do verdejante vale revela ainda as cachoeiras das Fadas e Três Marias e o irresistível Poço dos Maçados, excelente para um reconfortante mergulho. O Vale do Mututu também integra uma Reserva da Biosfera da Mata Atlântica por preservar esse valioso bioma.
Outro vale que também faz a fama de Aiuruoca é o Vale dos Garcias, desenhado pelo serpentear do Ribeirão Papagaios, onde se chega pela estrada que dá acesso ao Parque Estadual Serra do Papagaio. O lugar abriga incontáveis quedas d’água, corredeiras e poços, como o conhecido Poço do Joaquim Bernardo e as cachoeiras da Esperança e do Tiziu, além da Cachoeira dos Garcias, uma das quedas mais belas da região do sul de Minas. De águas límpidas e frias, a cachoeira encanta pelo seu formato e pela paisagem verdejante da Mata Atlântica em volta. No caminho, os encantadores cenários do vale que podem ser contemplados do alto de mirantes naturais, a maioria a quase 1 800 metros de altitude.
Cachoeira dos Garcias: uma das quedas mais belas de Minas. Foto: Guilherme Fiqueiredo Quadros - Pousada do Lado de Lá
Cachoeira dos Garcias: uma das quedas mais belas de Minas. Foto: Guilherme Fiqueiredo Quadros – Pousada do Lado de Lá
Ricos exemplares da fauna e flora podem ser observados na imponente mata que fazem da cidade de Aiuruoca o lugar ideal para um delicioso contato com a natureza.
Este paraíso natural é mais um dos atrativos para sua viagem a Minas Gerais.

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