Inhotim é um lugar em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza. Situado em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, Inhotim ocupa uma área de 97 ha de jardins botânicos com uma extensa coleção de espécies. Centro de arte contemporânea.
Endereço: Rua B, 20 - Entorno de Belo Horizonte
Complemento: Brumadinho
Telefone: 31 41416726
31 94316649
31 85992160
Site: http://www.henriktour.com/
E-mail: contato@henriktour.com
Horário de Funcionamento: 3ª a 6ª das 9h30 às 16h30, sáb., dom. e feriados 9h30 às 17h30
Informações Adicionais:
O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.
A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.
O acervo artístico do Inhotim compreende cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo.
Por razões históricas, o acervo botânico do Inhotim é hoje melhor representado por grupos com valor paisagístico, mas apresenta uma boa representatividade filogenética. Ao todo, são mais de 4.700 acessos, representando 181 famílias botânicas, 953 gêneros e aproximadamente 4300 espécies de plantas vasculares. Tamanha diversidade faz do Inhotim um espaço único, tornando-o um excelente ambiente para a difusão de valores ambientais.
Tem novidade nas galerias do Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho. A partir de amanhã, os visitantes poderão conferir novas pinturas, instalações e vídeos criados por 20 artistas brasileiros e estrangeiros. É a maior troca de acervo já realizada em sete anos – quando o Inhotim passou a abrir as portas para a visitação pública.
“É uma pluralidade de formatos, com exposições mais históricas, trabalhos em grande escala e a apresentação de artistas atuais. Em comum, é um grande compromisso com a arte”, destaca um dos curadores, Rodrigo Moura.
Uma das novas atrações é a seleção “Mineiriana”, com pinturas do venezuelano Juan Araujo, entusiasta da arquitetura modernista e do barroco mineiro. Seu ponto de partida foi justamente em uma das obras mais visitadas do artista plástico Hélio Oiticica, instalada nos jardins do museu.
Suas pinturas dialogam com elementos gráficos e históricos ao recriar, por exemplo, a capa de um exemplar da renomada revista “Barroco” – editada nos anos 1970 por Affonso Ávila e Eduardo de Paula para divulgar os estudos mais recentes sobre esse estilo em campos como as artes plásticas e a literatura.
“São as relações entre o barroco e modernidade, o antigo e o tradicional”, ressaltou Juan, ontem à tarde, enquanto definia os últimos detalhes para a inauguração da mostra, abrigada na Galeria Mata.
Nesse mesmo espaço, em uma sala ao lado, estão instalações e vídeos produzidos pela cineasta franco-americana Babette Mangolte a partir da observação dos processos criativos de outros artistas. Até o dia 3, alguns de seus filmes serão exibidos de graça no Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade), inclusive com a presença da artista para sessões de bate-papo.
Nove telas conceituais pintadas pelo paulistano Luiz Zerbini na última década também são novidade nesta ampliação do acervo e estão espalhadas pela Galeria Praça. Obcecado por elementos da natureza e por quadrados, sua obra leva à reflexão.
Na Galeria Fonte, elementos do cotidiano são ressignificados por 14 artistas no coletivo “Natureza Morta”. São novas perspectivas e sentidos para bancos, vassouras, mesas de cozinha e decorações de banheiro – com destaque para as 13 cadeiras que se intercalam na obra “Puente”, de Damián Ortega. Por fim, a Galeria Lago receberá trabalhos do baiano Marepe e da espanhola Sara Ramo.
E a expansão no Inhotim não para. Em breve, o Instituto pretende inaugurar dois pavilhões dedicados ao trabalho de artistas selecionados pela curadoria e uma luxuosa pousada com 40 bangalôs.
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