terça-feira, 15 de janeiro de 2013

SERRA DO CIPÓ



CONHEÇA A SERRA DO CIPÓ
A Serra do Cipó é um dos conjuntos naturais mais exuberantes do mundo. Sua história geológica é complexa e data do período pré-cambriano, com suas rochas arenosas que foram formadas por depósitos marinhos há mais de 1.7 bilhões de anos. A diversidade da sua vegetação é altíssima, e muitas espécies só são encontradas lá. Sua fauna é representativa e abriga espécies ameaçadas de extinção. Para preservar este patrimônio natural, foi criado o Parque Nacional da Serra do Cipó a APA (Área de Proteção Ambiental). São ao todo 100.000 hectares de cerrados, campos rupestres e matas, além de rios, cachoeiras, canyons, cavernas, sítios arqueológicos preservados e muitos esportes de aventura. Na Serra do Cipó a natureza recompensa todo o nosso empenho em preservá-la. Ajude a preservar a natureza! Ajude a preservar a Serra do Cipó!
HISTÓRIA
Períodos marcantes da História do Brasil tiveram como cenário os belos contornos da Serra do Cipó. O lugar serviu como via de acesso aos Bandeirantes que partiam de São Paulo em busca de ouro e pedras preciosas após o descobrimento do Brasil. Era através dos acidentados caminhos da Serra do Espinhaço que aqueles aventureiros buscavam acesso à Vila do Serro Frio (hoje município do Serro) até atingir o cobiçado Arraial do Tejuco, mais tarde batizado com o nome de Diamantina.
Inicialmente conhecida como Serra da Vacaria, teve no século XVIII seu nome mudado para Serra da Lapa. Com o estabelecimento da Fazenda Cipó pela família Moraes, aparece pela primeira vez o nome, inspirado nas curvas do rio.

Com a mudança de proprietário em 1823, Major Antônio dos Santos Ferreira, a região conhece um período de riqueza e desenvolvimento. As marcas deste período ainda hoje atraem turistas e estudiosos à Serra do Cipó.
Há vestígios de uma antiga estrada de pedras construída pelos escravos, no local chamado Mãe D`Água, que dá origem a uma das mais belas cachoeiras da região, a Véu da Noiva. Por essa trilha subiam e desciam os tropeiros e suas mulas, transportando sonhos de riquezas.

No século XIX, foi a vez de outros viajantes se aventurarem pelas serras de Minas. Mas, dessa vez, as riquezas perseguidas eram as suas belezas naturais, a flora e a fauna exuberantes. Peter Wilhelm Lund, Eugene Warming, J. B. Spix, C. F. P. Von Martius, Saint Hilaire e Álvaro da Silveira fizeram alguns relatos sobre a natureza e a importância científica dessa região. 
Desde o início da década de 50, algumas reportagens já vinham apontando a região da Serra do Cipó como indicada ao turismo pelas belezas naturais. O movimento para a transformação dessa região em uma Unidade de Conservação foi encabeçado pelos próprios moradores.

Em 1975, finalmente, eles viram concretizados seus anseios através da criação do Parque Estadual da Serra do Cipó, com uma área de 27.600 hectares. 
A partir de então, mais e mais pesquisadores passaram a se interessar pela área e, em outubro de 1981, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF instituiu uma comissão para estudar a viabilidade de transformar o Parque Estadual em Parque Nacional, devido a sua importância biológica. Em 25 de setembro de 1984, foi publicado no Diário Oficial da União a criação do Parque Nacional da Serra do Cipó. As justificativas para a criação do PARNA da Serra do Cipó foram:

a) A proteção da fauna e da flora, devido ao alto grau de endemismo de suas espécies (há muitas espécies que só existem na Serra do Cipó);

b) A proteção da bacia de captação do rio Cipó, importante pelas suas cachoeiras e águas límpidas (as nascentes do rio estão dentro do parque);

c) A preservação das belezas cênicas da região (o Parque é procurado pelas inúmeras cachoeiras, rios, canyons, vegetações exuberantes, paredões para a prática de escalada, cavernas e trilhas para caminhadas).
A Serra do Espinhaço, que corta de norte a sul os estados da Bahia e de Minas Gerais, surgiu do encontro de placas tectônicas ocorrido há milhões de anos, é formada basicamente por quartzitos inclinados por força dos deslocamentos das placas.

Os quartzitos se formaram por acumulação sedimentar em uma época em que toda a região estava submersa em uma faixa de mar da largura do Mar Vermelho.
 Serra do Espinhaço nasce próximo a Ouro Preto (MG) e segue até a Chapada Diamantina na Bahia, sendo o divisor de águas entre as bacias dos rios São Francisco, Doce, Jequitinhonha e Mucuri. A erosão causou o aparecimento de vales profundos, saltos e cachoeiras.

Habitada pelos homens primitivos há mais de 12 mil anos, estes deixaram suas marcas em pinturas rupestres nas diversas grutas e paredões da região. 
TURISMO
Atrativos históricos
Igreja Matriz de São Sebastião - construída em taipa no final do século XVII, com a fachada de inspiração jesuítica. Foi reconstituída em 1819 e até hoje conserva o msmo aspecto.
Casa da Câmara e Cadeia - possui caraterísticas da arquitetura do século XVIII: fachada simétrica com a porta central e janelas iguais de cada lado. A escada do lado externo é comum nos prédios públicos da época. A Câmara funcionava no andar de cima, onde "os homens bons" exerciam o poder. No andar térreo ficava a Cadeia.
Casa Esperança - construída em pedra e argamassa de cal e areia, com fachada típica da época, disposição simétrica e ornamentação em peças de pedra, possuindo aspectos característicos da arquitetura urbana do século XVIII, a Casa Esperança é testemunho da prosperidade de São Sebastião. O "teto de gamela ou de armação" que cobre as salas principais possui pinturas originais nas três salas nobres da frente. As peças em pedra, algumas vindas de Portugal, simbolizam sinais exteriores de riqueza.
Convento de Nossa Senhora do Amparo - enorme construção com cruzeiro à frente, interior com entalhes de madeira e ouro, estilo típico das Igrejas Franciscanas. O Convento de Nossa Senhora do Amparo está situado no atual bairro de São Francisco, onde se instalaram os frades franciscanos, por volta de 1650.
Fazenda Santana - sobrado de pedra e taipa, construído em 1743. Conjunto de residência, capela ornamentada com pinturas trabalhadas em ouro e um engenho, complementado por um aqueduto de pedra, senzalas para a escravaria, canavial, zonas de mata para lenha, pastos, tudo isso forma a Fazenda Santana, exemplo típico do engenho de açúcar, sob a proteção de Santana, a padroeira da fazenda. É propriedade particular, porém, com a permissão dos donos pode-se visitar as dependências da fazenda, inclusive a Casa da Farinha, com o tombo d’água, roda de fábrica e pilões.
Capela de São Gonçalo - Museu de Arte Sacra - a Capela de São Gonçalo foi tombada pelo CONDEPHAAT, em 1969. A partir de 1978 instalou-se na Capela o Museu de Arte Sacra, numa tentativa de salvar a construção, em estado precário de conservação. Entretanto, dez anos depois, novamente por falta de manutenção adequada, foram necessárias novas obras.
Atrativos Naturais
Praias
Enseada - a 12km do centro. Praia rasa, maré sempre baixa, boa para pesca de camarões e mariscos, faz parte do conjunto que inclui ainda a Prainha das Gaivotas, da Figueira e do Ventura.
Lá localiza-se a Capela do Bom Jesus.
Cigarras - a 9,5km do centro. Belas casas de temporada movimentadas em época de férias exaltam a elegância da praia das Cigarras. Ocasionalmente pode estar imprópria para banho. A Capela da Imaculada Conceição está preservada.
São Francisco da Praia - reduto calmo e tranqüilo de pescadores e de artesãos que trabalham com modelagem em barro, panelas e potes d’água. Aí pode-se ver o antigo convento de Nossa Senhora do Amparo, construção do século XVII, que ainda guarda suas antigas imagens. Além das ruínas da Casa de Beneficiamento de Ouro das Minas de Itararé, avistam-se as ruínas da fazenda do Padre Faustino, atrás da serra.
Arrastão - bastante freqüentada por jovens, possui restaurantes à beira-mar. É onde acontece o CARNAMAR, todo domingo de carnaval.
Pontal da Cruz - a 1,5km do centro. Comércio, colônia de férias do banco Itaú, além de hotéis e pousadas, formam um belo núcleo residencial. Localizada na parte sul, a pedra "Lenda dos Amores" transforma a praia do Pontal da Cruz num permanente cenário de encontros amorosos.
Porto Grande - bem na entrada da cidade. A "Praça da Vela", recém-construída, onde se concentram velejadores que participam de campeonatos, oferece condições para a prática de esportes náuticos. Como atrações, um rancho de pescadores no canto da praia e as instalações da Petrobrás com seus escritórios, parques e tanques.
Grande - a 6km do centro. Uma extensão de mais de 400m de mar calmo, piso firme, areia branca e fofa, tem a sua frente o Farol dos Moleques. A famosa "Toca do Mero" se esconde entre seus costões. Aí se localiza o Balneário dos Trabalhadores.
Guaecá - a 9km do centro. Praia bastante extensa, ideal para surf em dias de mar agitado, onde estão situadas a famosa Gruta do Bicho e a Fazenda dos Carmelitas, hoje propriedade particular.
Maresias - a 25km do centro. A mais badalada praia da região. Devido as fortes ondas e repuxos do mar aberto convém fazer consultas aos caiçaras que poderão indicar os melhores locais para banho. A Capela de Maresias e a Capela do Cemitério são preservadas. Possui danceterias e bares agitando a noite dos jovens, além de ótimos restaurantes.
Boiçucanga - a 31,5km do centro. Com mais de 2km de areia amarelada e solta, encravada entre o Oceano Atlântico e a Serra do Mar, é um permanente convite, pois propicia magníficas paisagens do mar e das montanhas. As mais incríveis histórias passam de boca em boca nas noites quentes da praça da Mentira. Na ilha dos Gatos permanecem as ruínas de uma curiosa construção dos anos 50. Ainda podem ser vistas a Capela da Imaculada Conceição e a Capela do Sagrado Coração de Jesus.
Camburi - famosa pela freqüência de gente bonita, é cortada pelo Rio Camburi. Restaurantes, bares e danceterias fazem de Camburi uma praia bastante badalada.
Barra do Sahy - a 39km do centro. Possui exuberante paisagem formada pelo Rio Sahy que desemboca na praia e uma vila caiçara convivendo com as casas de veraneio. Da praia há uma bela vista das ilhas Montão de Trigo, das Couves e do pequeno arquipélago As Ilhas.
Barra do Una - a 47,5km do centro. Na orla da praia, caiçaras e índios Guaranis, que vivem no sertão, apresentam seu artesanato. A atividade náutica concentra-se no Iate Clube Ribeirinho, às margens do rio. Todos os anos, pelo rio e pelo mar, os moradores realizam a Regata de Canoas.
Boracéia - a 53,5km do centro. Com uma grande extensão, é a última praia dentro do município de São Sebastião cujo Rio Prateus é a divisa com o município de Bertioga. A pesca da tainha com redes puxadas da praia é sua maior atração, por isso, todo ano no mês de julho realiza-se a famosa Festa da Tainha. Há ainda exposição de artesanato numa aldeia de índios Guaranis.
Existem ainda praias menores, algumas mais desertas: Juréia, Engenho, Juquehy, Conchas, Preta, Baleia, Brava, Paúba, Santiago, Calhetas, Toque-Toque Pequeno, Toque-Toque Grande, Baraqueçaba, Cabelo Gordo, Pitangueiras, Centro, Deserta e Olaria.
Trilhas
Há três roteiros de trilhas exploradas pela FUNDAMAR (Fundação Museu de Históia, Pesquisa e Arquelogia do Mar):
Ribeirão do Itu - uma caminhada de 8.200m com duração de mais ou menos 8 horas exige bom condicionamento físico e idade acima de 12 anos. Estende-se entre Caraguatatuba e São Sebastião. Por São Sebastião o acesso é pela Rua Maria Chulia de Jesus, no bairro de Boiçucanga. As atrações são a Mata Atlântica e as Cachoeiras do Ribeirão de Itu.
Condições: menores de idade necessitam de autorização. Há um monitor para cada 10 pessoas. Deve-se marcar com pelos menos 5 dias de antecedência.
Mangue, praia, costeira - Barra do Sahy - Numa extensão de 2.000m e cerca de 4 horas de duração é uma trilha leve permitida até para crianças acima de 7 anos.
Condições: menores de idade necessitam de autorização. Há um monitor para cada 15 pessoas. Marcar com pelos menos 5 dias de antecedência.
Mangue, praia, costeira, trilha e cachoeira - Com duração de 8 horas aproximadamente e uma caminhada de 4.000m, é um roteiro leve permitido até para crianças acima de 7 anos.
Condições: menores de idade necessitam de autorização. Há um monitor para cada 15 pessoas. Marcar com pelos menos 5 dias de antecedência.






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